Mário Couto se diz indignado com rejeição do relatório de Demóstenes Torres



O senador Mário Couto (PSDB-PA) se disse indignado com a rejeição do relatório do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) na CPI do Apagão Aéreo. Pela manhã, em reunião da CPI, o senador João Pedro (PT-AM) pediu e teve aprovado voto em separado, excluindo nove pessoas da lista de 23 de quem o relator havia pedido o indiciamento, entre elas o ex-presidente da Infraero e atual deputado federal Carlos Wilson (PT-PE) e a diretora da Anac, Denise Abreu.

- Foi visto hoje que aqui nenhuma CPI tem resultado positivo, porque o presidente Lula não deixa. Ele manda nesta Casa. Aqui ele protege corruptos e quadrilhas de corruptos - protestou o senador, demonstrando seu inconformismo com o fato.

Para Mário Couto, o que ocorreu na CPI do Senado pode ser tomado como exemplo de que Lula vai tentar um terceiro mandato, "blindado que está pelo Congresso e pelo Bolsa-Família". A propósito, apontou o projeto do deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), propondo um plebiscito sobre a possibilidade de uma nova eleição do atual presidente da República, como uma medida antidemocrática por abrir uma brecha para o terceiro mandato.

- Ele não sabe o mal que pode fazer à Nação. Não devia estar na condição de um deputado - disse, acrescentando que o resultado do plebiscito tem grandes possibilidades de apresentar um resultado favorável a Lula.

31/10/2007

Agência Senado


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