Marisa Serrano apóia Yeda Crusius em sua luta para equilibrar contas gaúchas



A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) manifestou em discurso total apoio à governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, que vem colocando em prática um severo programa de ajuste fiscal, na tentativa de equilibrar as finanças do Rio Grande do Sul.

Informou que a governadora teve a coragem de enviar nesta semana ao Legislativo um projeto que institui uma Lei de Responsabilidade Fiscal do estado, a qual define com clareza limites de gastos com pessoal, com o Legislativo e com o Judiciário.

Lembrando sua condição de descendentes de gaúchos que foram para o Mato Grosso, Marisa Serrano afirmou que Yeda Crusius executa o programa que prometeu na campanha eleitoral. Conforme a senadora, muitos não acreditaram que a governadorativesse a coragem de executar um ajuste fiscal, mas ela tem conquistado novos aliados e o apoio da população.

Marisa Serrano explicou a necessidade do ajuste: o Rio Grande do Sul é o estado que mais gasta com pessoal, sendo obrigado a direcionar a salários e aposentadorias 67% de sua receita líquida. A situação é mais crítica porque 52% das verbas para pessoal são destinados a pagar aposentadorias, sobrando apenas 48% para os servidores da ativa.

Além disso, conforme a senadora, o Rio Grande do Sul é o estado que menos realiza investimentos, o que compromete o desenvolvimento do estado. As medidas de redução das despesas da máquina pública gaúcha buscam reduzir o "monumental déficit de R$ 2,4 bilhões para este ano". A senadora concorda que as medidas geram receio e incompreensões.

- Não se produzem mudanças sem arrumar novamente a casa. O que for preciso para colocar o nosso Rio Grande nos eixos, Yeda fará, como já vem fazendo. Às vezes, medidas impopulares necessitam ser tomadas para que todos possam ser beneficiados, e que não venhamos a sofrer mais do que as contingências do dia-a-dia - afirmou Marisa Serrano.

Para a senadora, reduzir gastos com cargos em comissão, promover cortes nas despesas com custeio, melhorar a receita "com medidas inteligentes", combater a sonegação fiscal e reduzir o déficit "são atitudes que demonstram um governo transparente, corajoso e eficiente". Acrescentou que isso vem sendo feito no Rio Grande do Sul e lamentou a afirmação do presidente Lula de que "choque de gestão" é contratar mais pessoal.



04/10/2007

Agência Senado


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