Marluce reivindica a imediata retomada do Programa Calha Norte



A senadora Marluce Pinto (PMDB-RR) reivindicou, nesta terça-feira (dia 10), a retomada do Programa Calha Norte como forma de defender a soberania brasileira na Amazônia, diante das ameaças crescentes dos países ricos que consideram a região como patrimônio da humanidade. Ela defendeu a alocação de R$ 22 milhões anuais para o projeto, patamar atingido de 1985 a 1987, para dar ao Exército condições mínimas de guarnecer as fronteiras do norte do país.

Marluce disse que não é segredo o fato de que os Estados Unidos têm uma base militar na República da Guiana, negociam outra com a Venezuela e já fazem incursões de combate à guerrilha e ao narcotráfico na Colômbia. Isso significa, afirmou a senadora, que já existe um posicionamento de efetivos estrangeiros no entorno da porção setentrional brasileira.

Diante desses fatos, argumentou Marluce, o país não pode destinar apenas os R$ 3 milhões anuais previstos no Plano Plurianual a um programa como o Calha Norte, "que representa um instrumento notável para contrapor-se a esses desafios, uma vez que vivifica, humaniza e fortalece as fronteiras".

A senadora ressaltou que o Calha Norte não é um programa para beneficiar a Região Norte mas, sim, um programa de interesse de todo o país. Ela acrescentou que mais de 11 mil quilômetros de fronteiras não podem continuar desabitados e desguarnecidos. "Tudo que o Exército precisa para defendê-las é que verbas adequadas sejam alocadas para o Calha Norte", concluiu Marluce.

10/04/2001

Agência Senado


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