Marta Suplicy comemora elevação da nota de crédito do Brasil
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) comemorou em Plenário nesta terça-feira (22), a elevação da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação econômica Standard & Poor's, na última quinta-feira (17), de BBB- para BBB. A nota de classificação de risco de um país, concedidas pelas agências internacionais, é uma avaliação sobre a capacidade desses países de saldarem seus compromissos financeiros. A elevação da classificação significa o aumento da confiança do mundo na estabilidade do país.
Marta Suplicy destacou que, com a nova nota, os títulos públicos de longo prazo, em reais, entraram no grupo de primeiro nível de investimento, com nota A, onde estão as principais econômicas mundiais. A mudança mostraria a força e a credibilidade internacional que a moeda brasileira alcançou.
Na justificativa para elevação da nota, disse a senadora, a agência usou como argumento, algo que ela própria vem falando em Plenário, reiteradamente, desde o início do ano: a solidez da âncora fiscal (equilíbrio das contas públicas) como instrumento de estabilidade da economia brasileira. Para a S&P;, as políticas macroeconômicas adotadas pelo país nos últimos tempos se mostraram "prudentes".
O aumento na nota do Brasil comprovou ainda, avaliou Marta Suplicy, que o governo acertou na decisão tomada junto ao Banco Central de iniciar cortes na taxa de juros, que ainda não terminaram, preservando o emprego e a renda do trabalhador. Para a senadora, a política fiscal foi eficiente ao dar mais flexibilidade à política monetária, usando uma taxa mais baixa de juros para combater os efeitos negativos de uma queda na demanda externa, decorrente da crise financeira mundial.
Ao reclassificar o país, entretanto, a agência internacional apontou também o risco inflacionário, o que a senadora considerou um "calcanhar de Aquiles" da economia brasileira. A agência enfatizou que é preciso que o país cumpra a meta inflacionária prevista para o ano de um IPCA abaixo de 6,5%.
Marta Suplicy acredita ser possível conseguir esta meta, já que, em outubro deste ano, o IPCA já foi mais baixo que o mesmo período do ano passado. Apesar de a desaceleração da economia mundial já estar afetando a economia doméstica, a redução da taxa de juros ajudaria, defende a senadora, a aquecer a economia e combater a recessão.
- Gostaria de acrescentar também que um dos principais fatores que vem afetando a credibilidade de países europeus é a interferência que disputas políticas têm exercido nas questões econômicas. Nesse sentido o Brasil tem demonstrado grande maturidade política, especialmente de seu Congresso, que vem unindo forças com o Executivo na construção de soluções e aprovação de medidas importantes para a estabilidade econômica e avanço social do país - ressaltou.
22/11/2011
Agência Senado
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