MAURO MIRANDA COBRA CONSERVAÇÃO DA MALHA FERROVIÁRIA PAULISTA
- A realidade atual dos nossos serviços públicos mostra que houve no país um incontestável salto de qualidade nos outros setores privatizados. Os serviços melhoraram, graças a esse movimento reformulador que foi estabelecido por meio das agências setoriais - disse.
Mauro Miranda disse que foi um crítico "vigoroso e constante" da antiga Rede Ferroviária Federal, quando a antiga estatal operava o corredor centro-leste de exportações, ligando os centros produtores de Goiás ao porto de Tubarão, no Espírito Santo. De acordo com o senador, faltavam investimentos, eficiência gerencial e fiscalização do Ministério dos Transportes, o que ocasionava vários descarrilamentos.
- Sem dúvida, a privatização melhorou os serviços da antiga Rede Ferroviária. Eu mesmo pude confirmar esses fatos positivos, em viagem recente ao terminal portuário de Vitória - afirmou.
O senador comentou também, as declarações de um diretor da Companhia Vale do Rio Doce, que é acionista majoritária da Ferroban. Segundo Mauro Miranda, o executivo teria dito que a Ferroban foi herdada "com elevado grau de deterioração".
- Todos nós sabíamos que havia uma grande safra de grãos para transportar. E que Goiás e Mato Grosso têm uma dependência muito grande das ferrovias que transitam pelo estado de São Paulo. A má conservação dos trilhos paulistas representou perdas enormes, que ainda não foram avaliadas - disse o senador.
Mauro Miranda finalizou seu discurso cobrando até a próxima safra os reparos nos trilhos da Ferroban e providências do governo na cobrança do cumprimento dos contratos de privatização.
18/05/2000
Agência Senado
Artigos Relacionados
Carlos Dunga cobra investimentos na malha ferroviária nordestina
Mauro Miranda pede providências para conservação e restauração de estradas
Mauro Miranda cobra apoio de FHC a policiais do Entorno do DF
Mauro Miranda cobra liberação de recursos para o entorno
MAURO MIRANDA COBRA RESPEITO À DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
Mauro Miranda cobra do governo plano para conter a violência