Mauro Miranda defende comercialização de amianto
Miranda contou que recebeu, durante esta semana, a visita de Joaquim da Silva Pires, prefeito de Minaçu, município cuja principal fonte de renda e emprego está baseada na extração, industrialização e comercialização do amianto crisolita, que é muito utilizado para a construção civil. "O banimento do minério provocaria prejuízos incalculáveis ao município, que tem hoje mais de 60 mil habitantes", previu o parlamentar.
Para o senador, a posição do governador Zeca do PT é radical é não deverá encontrar apoio entre os companheiros do Partido dos Trabalhadores. Por isso, ele pediu a interferência dos senadores do PT e também dos senadores dos estados de Mato de Grosso do Sul e de Goiás no sentido de evitar que essas medidas sejam levadas adiante.
Mauro Miranda informou que uma comissão especial de defesa do amianto, formada por nove deputados da Assembléia Legislativa de Goiás, já agendou audiências com o governador de Mato Grosso Sul e com a prefeita de São Paulo para discutir o assunto.
- A situação é extremamente delicada e envolve milhares de pessoas envolvidas diretamente com a extração e comercialização do amianto - alertou o senador.
Durante seu discurso, Mauro Miranda foi aparteado pelo senador Maguito Vilela (PMDB-GO), para quem a decisão de Zeca do PT foi tomada sem o necessário equilíbrio sobre o tema. Também os senadores Juvêncio da Fonseca (PFL-MS) e Carlos Bezerra (PMDB-MT) lamentaram o episódio e lembraram que o mesmo é contrário ao movimento de união que deve existir entre os estados da região Centro-Oeste.
22/02/2001
Agência Senado
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