MAURO MIRANDA DEFENDE MOVIMENTO DOS SEM TERRA
O senador lamentou situações de violência que vem acontecendo no Brasil e citou como exemplo os acontecimentos recentes em São Paulo: a paulada recebida pelo governador do estado, Mário Covas, e o ovo atirado no rosto do ministro da Saúde, José Serra. Acrescentou que a supressão do diálogo provocou a quebra de princípios democráticos.
- Os limites de resistência da pobreza estão saturados. Os elos de coexistência e de equilíbrio social estão ameaçados de rompimento. Estamos vivendo um período rico de explosões sociais e de risco. Os sem terra invadiram prédios públicos, depois os índios fizeram manifestações, seguiu-se a greve dos caminhoneiros e agora estudantes e funcionários públicos protestam nas ruas - observou.
Mauro Miranda acredita que os dados da realidade mostram que o MST, descontados os meios radicais de ação, tem fortes razões para protestar. Na opinião do senador, são razões que se misturam com a dos pequenos proprietários rurais, que não têm crédito adequado e pontual, sementes nem fertilizantes. "Ganham ou já têm terra, mas não têm como cultivá-la", disse. O senador citou reportagem publicada na Folha de S. Paulo, segundo a qual a renda no campo caiu 5,8% entre 1995 e 1998, e disse temer a possibilidade de a mão-de-obra agrícola tornar-se "um barril de pólvora prestes a explodir".
26/05/2000
Agência Senado
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