MCTI e Inpa passam a contar com salas de telepresença
Acabam de ser inauguradas as salas de telepresença do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI). Na cerimônia, com presença do ministro Marco Antonio Raupp, os presentes destacaram as possibilidades criadas para a pesquisa, a atividade acadêmica e a gestão, especialmente na região amazônica. A sessão foi realizada simultaneamente em Brasília (DF) e Manaus (AM).
Raupp citou como “fabuloso” o uso desse instrumento na saúde – as quatro primeiras unidades foram instaladas em hospitais da rede Universitária de Telemedicina (Rute) – e lembrou que ele se soma a outros investimentos em tecnologia da informação (TI). “Vamos inaugurar um grande datacenter da RNP em Manaus ”, comentou.
Ele elogiou a expansão do campo de atuação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), responsável pelo serviço de Telepresença. “Estamos criando estrutura do maior significado para a ciência e tecnologia no País.”
O diretor do Inpa, Adalberto Val, avaliou a novidade como um passo significativo para o instituto. “Será uma ferramenta essencial para o nosso trabalho, o nosso dia a dia”, disse, destacando as defesas de teses e dissertações. “Fazemos de 150 a 200 por ano. Muitas vezes temos professores de instituições do Sul do Brasil tendo que se deslocar para participar de uma banca, com um custo significativo. Com esse sistema a gente pode fazer isso por meio eletrônico.”
Val comentou que o Brasil pode ser um exemplo para os outros países amazônicos no sentido de promover a integração regional do bioma. “Para a conservação ambiental, é fundamental que a gente pense nesse sistema de forma global, pois as fronteiras são políticas, e não biológicas”, notou. O diretor-geral da RNP, Nelson Simões, observou que a meta é instalar um sala similar em cada capital da Amazônia Legal.
Articulação
Para o secretário executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, outra qualidade das salas de telepresença é seu caráter multiuso – instituições governamentais externas à pasta, e também não governamentais, poderão agendar o uso. “No nosso caso, elas dão agilidade à gestão e ampliam a capacidade de articulação com os atores do sistema de ciência, tecnologia e inovação”, acrescentou.
Também o ministro Marco Antonio Raupp falou sobre a importância de colaboração entre as áreas do ministério para que os resultados das atividades finalísticas (pesquisa e inovação) cheguem à sociedade e a beneficiem. “Devemos nos esforçar para estar na fronteira dessa infraestrutura eletrônica de comunicação, de armazenamento, de processamento”, defendeu.
Ele lançou o desafio de viabilizar plataformas móveis para o trabalho de campo com tecnologia semelhante à das salas.
O subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa do ministério, Arquimedes Ciloni, ressaltou o aumento do número de patentes nesses institutos. “E deles o Inpa foi o que mais registrou patentes nos últimos oito anos, praticamente, o que está diretamente ligado à gestão do Adalberto Val.”
Participaram, ainda, da conferência o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida e o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, Oswaldo Duarte Filho.
Imersão
A telepresença propicia reuniões imersivas, em que os participantes têm a sensação de estar fisicamente próximos de pessoas distantes, vendo seus interlocutores em telas grandes, em tamanho real.
Com áudio e vídeo de alta qualidade, o serviço da RNP combina TI e cenografia para potencializar o recurso. Usa salas com ambientação igual, ligadas por uma conexão de alta capacidade.
As salas funcionam com base na infraestrutura física da Rede Ipê, de fibra óptica. Passam a ser oito em funcionamento, integradas a outros serviços de comunicação e colaboração da RNP.
Fonte:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
14/03/2014 11:03
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