Mercosul é importante para fortalecer nações sul-americanas, diz Inácio Arruda



O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) ressaltou em Plenário nesta quinta-feira (5) a importância do Mercado Comum do Sul (Mercosul) para os países sul-americanos. Ele comentou a visita do embaixador da Venezuela no Brasil, Julio Garcia Montoya, ao presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), senador Heráclito Fortes (DEM-PI).

- Nossas economias e relações comerciais têm crescido. As relações políticas e sociais precisam caminhar no mesmo passo. O que nos interessa é a integração econômica, política e social que fortaleça as nações da América do Sul perante o mundo, porque há muitos blocos poderosos que não têm interesse nessa integração. Nós temos de zelar por ela - disse o senador, comentando recente impasse quanto à entrada da Venezuela no bloco.

Para o senador, o mais importante para brasileiros, argentinos, chilenos, paraguaios, bolivianos, uruguaios e venezuelanos é o fortalecimento do Mercosul, que significa o fortalecimento das nações da América do Sul. Um dos objetivos principais do mercado comum, na interpretação de Inácio Arruda, é a integração energética dos países membros, cuja principal iniciativa pode ser a construção do chamado gasoduto do Sul, que levaria gás venezuelano e boliviano para Brasil, Argentina e outros países da região.

- A questão do Mercosul é muito mais importante do que a retórica circunstancial, momentânea sobre um episódio ou outro, seja do Parlamento brasileiro, do Parlamento venezuelano, do líder venezuelano Hugo Chávez, ou mesmo de um membro do Executivo brasileiro - afirmou.

Em apartes os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Heráclito Fortes comentaram e elogiaram o pronunciamento do colega cearense. Suplicy destacou a importância da visita do embaixador venezuelano para melhorar as relações entre a Venezuela e o Brasil. Já Heráclito disse que o Congresso Nacional está cumprindo seu papel no que se refere à entrada da Venezuela no Mercosul. Heráclito disse que o processo de aceitação da Venezuela está tramitando na Câmara dos Deputados, onde passará por comissões e pelo Plenário, e depois virá para o Senado, onde também será apreciado por comissões e pelo Plenário.

- Portanto, não há de nossa parte, nem houve em nenhum momento, intenção de ditar prazo, como também não há hipótese de aceitamos prazo, no que concordou o embaixador - disse o presidente da CRE.



05/07/2007

Agência Senado


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