Mesa decide não dar andamento a representações contra Renan e Azeredo



O presidente interino do Senado, Tião Viana, informou há pouco, que foi sobrestada a última representação ajuizada pelo PSOL contra Renan Calheiros - a representação pede investigação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar a respeito de denúncias de que Renan Calheiros teria apresentado proposta de emenda ao Orçamento da União, no valor de R$ 280 mil, para favorecer uma empresa-fantasma de um ex-assessor de seu gabinete. A decisão foi tomada em reunião da Mesa do Senado, presidida por Tião Viana, com base no fato de já haver quatro processos contra Renan aguardando a deliberação do Conselho, para os quais há, inclusive, dificuldade de definição de relatores.

Na mesma reunião da Mesa, os senadores decidiram arquivar representação, também assinada pelo PSOL, pedindo investigação sobre denúncias contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), relacionada a um possível envolvimento dele com um suposto esquema apelidado de "mensalão mineiro". Os membros da Mesa alegaram que o conselho já arquivou representação contra Azeredo sobre o mesmo assunto, em 2006, alegando que o objeto da denúncia teria ocorrido antes de ele assumir o mandato de senador.

Os integrantes da Mesa do Senado decidiram ainda que, a partir de agora, toda acusação contra senadores será encaminhada diretamente ao conselho, sem passar pelo exame de admissibilidade da Mesa. Esse procedimento já é adotado pela Câmara dos Deputados.



23/10/2007

Agência Senado


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