Mesa discute obrigatoriedade de voto popular para integrantes do Parlasul
Os parlamentares que vierem a ser nomeados pelos Parlamentos de Argentina, Brasil e Uruguai para compor o Parlamento do Mercosul (Parlasul) durante o período de transição até as eleições deverão ter "mandatos vigentes outorgados pelo voto popular", segundo projeto de recomendação ao Conselho do Mercado Comum (CMC), órgão máximo do Mercosul, que está sendo discutido neste momento pela Mesa Diretora do Parlasul. A etapa de transição, segundo a mesma proposta, será estendida até 31 de dezembro de 2014, data máxima para a realização de eleições diretas.
Até o momento, só o Paraguai elegeu diretamente seus representantes. A Mesa está reunida há mais de duas horas discutindo este e outros dois temas: o orçamento do parlamento para 2011 e a proposta de criação da Corte de Justiça do Mercosul, iniciativa do Paraguai. As propostas que forem aprovadas pela Mesa serão submetidas em seguida ao Plenário e, caso aprovadas, já poderão ser analisadas pelo CMC na reunião de quinta-feira(16), em Foz do Iguaçu (PR), um dia antes da cúpula presidencial do Mercosul.
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13/12/2010
Agência Senado
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