Mesquita Júnior comenta encontro do Parlamento do Mercosul
O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) prestou contas de sua viagem a Assunção, Paraguai, na semana anterior, em missão oficial na sessão do Parlamento do Mercosul (Parlasul). A principal decisão do encontro, disse o senador, foi a definição da proporcionalidade da representação de cada país no Parlamento.
O parlamentar lembrou que a questão vinha se arrastando há um ano e meio, enfrentando resistência, principalmente, dos parlamentares paraguaios. Ele informou que, durante a atual etapa de transição do processo de implantação do Parlamento do Mercosul, Argentina e Brasil elegerão apenas um terço da diferença que existe entre o piso de 18 cadeiras e o número máximo de 75 assentos, caso do Brasil.
Assim, o Brasil elegerá 37 parlamentares para o Parlasul, enquanto a Argentina terá 26. Os dois maiores países do bloco elegerão todos os parlamentares de sua representação, provavelmente, em 2014. O senador lembrou que a eleição da representação brasileira para o Parlamento do Mercosul ainda terá de ser prevista, tanto na Constituição quanto na legislação infraconstitucional.
Mesquita Júnior disse ainda que será necessária a conscientização de toda a população brasileira sobre a importância da consolidação do Mercosul como bloco não só econômico, mas também cultural e social. Disse que não só os estados do Sul do país se beneficiariam, mas todos, inclusive o seu. Defendeu, ainda, a inclusão imediata da
Venezuela no bloco.
O senador citou discurso do presidente paraguaio Fernando Lugo na sessão do Parlamento, quando disse que o acesso à energia tem de ser considerado um dos direitos humanos. Mesquita Júnior afirmou que o Brasil poderia exportar, para os países mais pobres, a tecnologia desenvolvida no programa Luz Para Todos.
11/05/2009
Agência Senado
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