Mesquita Júnior quer campanha nacional contra abuso sexual de crianças e adolescentes



O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) defendeu, em pronunciamento nesta segunda-feira (9), a realização de uma grande campanha nacional contra o abuso sexual de crianças e adolescentes.

- É necessário realizar uma grande campanha nacional para fazer com que as pessoas percebam os sinais do abuso e saibam os canais que podem acionar - afirmou.

O parlamentar citou reportagem publicada pelo jornal O Globo segundo a qual 43% dos atendimentos realizados por hospital em São Paulo são de meninas menores de 12 anos grávidas em decorrência de estupro. Disse também que dados do Sistema Único de Saúde (SUS) indicam a realização de 3.050 abortos legais no ano passado, como os permitidos em casos de estupro.

O parlamentar protestou contra a decisão do arcebispo de Olinda e
Recife, dom José Cardoso Sobrinho, que comunicou a excomunhão de todos os que participaram do aborto dos fetos gemelares realizado em criança de nove anos vítima de estupro. Ele também relatou a audiência realizada em Belém pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, destacando que centenas de pessoas aguardavam os integrantes da CPI já no aeroporto, tarde da noite.

- As pessoas estão desesperadas - afirmou.

No mesmo pronunciamento, o senador comunicou a apresentação de voto de pesar pelo falecimento de Maria de Lourdes da Silva Roque, pioneira no estado do Acre.



09/03/2009

Agência Senado


Artigos Relacionados


Mesquita Júnior pede campanha de alerta para sinais de abuso sexual de crianças

Ângela Portela destaca Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual contra Crianças e Adolescentes

Ana Rita cobra pacto nacional para o combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes

Lídice da Mata elogia atividades do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes

Senadoras participam de ato contra abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

Violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes envergonham o país, diz Gleisi Hoffmann