Mesquita Júnior registra celebração dos 17 anos de fundação do Mercosul
O presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), registrou nesta quarta-feira (9) a celebração dos 17 anos de fundação do bloco econômico Mercado Comum do Sul (Mercosul), ocorrida no dia 26 de março de 1991, quando Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai firmaram o Tratado de Assunção.
Em retrospectiva, o senador destacou a Declaração Presidencial sobre Compromisso Democrático no Mercosul, que impede a adesão de regimes autoritários ao bloco; a Declaração Sociolaboral, que estabelece os direitos dos trabalhadores do bloco; e o Protocolo de Olivos, que cria o Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul. O senador citou também o Protocolo de Assunção sobre os Direito Humanos no Mercosul e a Declaração de Cuzco, que lançou as bases para a chama Comunidade Sul-Americana de Nações.
- Finalmente, em 14 de dezembro de 2006, temos a instalação do Parlamento do Mercosul. Seu objetivo maior é o de harmonizar as legislações dos países membros nas diversas áreas que desejamos integrar - afirmou.
Na avaliação de Mesquita Júnior, o Mercosul é pouco conhecido, mas, a partir da criação do Parlamento do Mercosul, os temas que antes eram discutidos em gabinetes passarão aos poucos a ser debatidos nas ruas, nas escolas, nas praças, contribuindo para o fortalecimento do pluralismo político, da diversidade cultural e da democracia representativa.
Geraldo Mesquita disse também que os 17 anos de Mercosul permitem tirar algumas lições, como a necessidade de os governantes sul-americanos assumirem atitudes mais amadurecidas diante dos desafios. O senador frisou que a integração plena não será feita com ataques mútuos e discórdia.
Uma conquista do Mercosul apontada por Mesquita é o peso econômico do bloco, forte componente das negociações multilaterais que o Brasil enfrenta no cenário internacional. Finalizando, o senador citou as realizações políticas do Mercosul visando à estabilidade regional e ao fortalecimento da democracia.
- Sem nenhuma dúvida, elas nos permitem dizer que a situação na América do Sul seria muito mais complicada se não tivéssemos o Mercosul - observou.
09/04/2008
Agência Senado
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