Mesquita Júnior defende participação de trabalhadores no Mercosul



Ao discursar em Plenário na sexta-feira (7), o senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) afirmou que os trabalhadores brasileiros, além dos micro, pequenos e médios empresários do país, têm de estar representados no Mercado Comum do Sul (Mercosul).

- O grande capital nacional já ocupou seu espaço no bloco, e aqui não vai nenhuma crítica a isso. Mas é necessário que os trabalhadores também estejam representados ali - ressaltou o senador, acrescentando que o Mercosul interessa tanto à Fiesp quanto aos seringueiros do Acre.

O senador declarou ainda que não se pode permitir que o bloco continue sendo administrado tão-somente pela burocracia estatal, a qual muitas vezes atua com uma frieza impressionante. E destacou que, até o final deste ano, poderá entrar em atividade o Parlamento do Mercosul.

Mesquita Júnior também defendeu a entrada da Venezuela no bloco, oficializada nesta semana. O senador participou das reuniões da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul que antecederam a cerimônia de adesão daquele país. O protocolo de adesão foi assinado na terça-feira (4), em Caracas, com a presença dos presidentes da Argentina (Néstor Kirchner), do Brasil (Luiz Inácio Lula da Silva), do Paraguai (Nicanor Duarte) e do Uruguai (Tabaré Vázquez), além do próprio presidente venezuelano, Hugo Chávez.



07/07/2006

Agência Senado


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