Molina: a fita é autêntica e a voz é de Antonio Carlos
Molina informou que a degravação (conversão em linguagem escrita) da fita foi feita a pedido do procurador Luiz Francisco, mas o material chegou às mãos dele, procurador, por meio de repórteres da revista IstoÉ - a mesma que publicou reportagens revelando o conteúdo da conversa de Antonio Carlos com os membros do Ministério Público.
- O procurador me disse que o pessoal da revista me encaminharia a fita - contou Molina.
A princípio, o perito não conseguia ouvir nada da gravação, que foi copiada para um disco de computador. Para recuperá-la, Molina fez um trabalho de ajuste, de modo que o conteúdo pudesse ser reproduzido nos aparelhos da empresa do foneticista, o Laboratório de Fonética Forense e Processamento de Imagens (Isit). O perito acredita que o cabeçote do gravador (um equipamento microcassete) estava desajustado, impedindo que a fita fosse reproduzida com perfeição em outro microgravador. O aparelho usado na gravação original era emprestado e não foi possível repassá-lo a Molina, segundo explicação ouvida de Luiz Francisco pelo perito.
08/03/2001
Agência Senado
Artigos Relacionados
CFC divulga fita gravada durante encontro de Antonio Carlos com três procuradores
Fita contra Jader foi forjada, atesta laudo de Molina
Carlos Wilson: renúncia de Arruda não interfere na situação de Antonio Carlos
ADEMIR ANDRADE VOLTA A COBRAR AUTÊNTICA REFORMA AGRÁRIA
Antonio Carlos Júnior diz que ACM foi injustiçado
Antonio Carlos recebe sindicalistas