Moreira Mendes: gasoduto de Urucu a Porto Velho levará indústrias a Rondônia
No momento, o Ibama promove audiências públicas para debater o impacto ambiental do gasoduto, antes de expedir as licenças para início da obras. A primeira foi realizada em Brasília, na última terça-feira, com a presença de parlamentares da região. Nesta terça (6), o debate será em Coari (AM) e, na quinta (8), em Porto Velho. O Ibama e a Petrobras marcaram audiências também em Canutama (AM), no dia 10, e em Lábrea (AM), dia 12.
Moreira Mendes observou que a Petrobras é reconhecida mundialmente por sua capacidade para projetar gasodutos em regiões de selva tropical e não deverá enfrentar problemas para obtenção das licenças de impacto ambiental do Ibama no caso do gás de Urucu. Antes, a empresa projetou o gasoduto Brasil-Bolívia, que passa pelo Pantanal de Mato Grosso.
O gás de Urucu será levado até Porto Velho pela TNG Participações, empresa que tem como sócias a Gaspetro (subsidiária da Petrobrás) e a Duto Norte, esta formada pela norte-americana El Paso e pela brasileira Termogás. A princípio, o gasoduto deverá ser construído por empresa privadas, escolhidas em licitação pública, e as obras devem ser encerradas ainda em 2003. Urucu possui reservas calculadas em 90 bilhões de metros cúbicos de gás natural. Deverão ser transportados 2,3 milhões de metros cúbicos por dia.
05/11/2001
Agência Senado
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