Mozarildo comenta relatório que coloca saúde brasileira em 125º lugar no mundo



O senador Mozarildo Cavalcanti (PFL-RR) trouxe ao Plenário dados do relatório sobre a saúde no mundo, divulgado no final do primeiro semestre do ano pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os estudos tomaram como base o ano 2000 e colocam o Brasil 125º lugar entre as 191 nações pesquisadas, a partir de uma análise comparativa dos serviços oferecidos.

De acordo com o relatório, a França tem o melhor sistema de saúde do mundo. O Brasil está em posição inferior a de países mais pobres, como Tonga, Iêmen, Paquistão, Butão, Cabo Verde e Senegal.

Mozarildo reconheceu os esforços do atual governo para superar as graves deficiências de nosso sistema de saúde, revelados pelos indicadores nacionais. O relatório, conforme Mozarildo, deixou uma ponta de esperança para todos os que não conseguiram boa classificação, como foi o caso do Brasil.

- Segundo os técnicos que prepararam o documento, em todos os países avaliados existem amplas possibilidades para melhorar o desempenho do sistema de saúde, bastando, para isso, utilizar, de maneira criteriosa, os recursos disponíveis - disse o senador.

O estudo da OMS estabelece um índice de desempenho que mede o quanto cada país aproveita dos recursos que tem disponíveis para o setor de saúde. Para explicar melhor os fundamentos do levantamento, disse o senador, a OMS usou cinco critérios: nível global de saúde da população, desigualdade da saúde da população, eficiência do sistema de saúde, diferença da eficiência de acordo com as classes sociais, e diferenças de gastos com saúde na população.

Diminuir a burocracia que dificulta o funcionamento do sistema, maximizar os recursos existentes, assegurar os medicamentos e as vacinas necessários para evitar epidemias, e garantir a prevenção de doenças, incluem-se entre as sugestões apresentadas pela OMS em seu relatório.

A qualificação dos profissionais, que deveriam compulsoriamente passar pelo menos um ano prestando assistência no interior e o incentivo a criação de bons cursos de medicinas em regiões mais carentes são, na avaliação do senador, duas medidas que devem ser adotadas pelo próximo governo para melhorar o atendimento nos municípios mais pobres.



12/12/2002

Agência Senado


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