Mozarildo defende reforma do Estado e destaca papel do Congresso



A reforma do Estado e o acompanhamento pelo Congresso Nacional e pelo conjunto da sociedade são de fundamental importância para que o país consiga, ao mesmo tempo, superar as suas graves deficiências e evoluir para um novo patamar de sua história política. Com essa afirmação, o senador Mozarildo Cavalcanti (PFL-RR) destacou a ação do Congresso Nacional como órgão regulador das pressões de grupos de interesse sobre o Estado. Para ele, essa integração dinâmica com a sociedade fortalecerá o próprio Estado e aprimorará a democracia que está sendo construída no Brasil.

- Além disso, só a prática política permanente, o exercício da cidadania, a eficiência dos canais institucionais, a pluralidade, a ampliação dos meios de comunicação de massa, a transparência e a legitimidade poderão erguer pilares fortes em nossa sociedade. Portanto, para a consolidação e a sobrevivência do Estado democrático e para a prática das liberdades políticas, é necessário que se estabeleça o controle de suas disfunções, porque só assim será possível viabilizar-se, no seu todo, o projeto nacional de transformações sociais, de soberania e de desenvolvimento - afirmou.

Mozarildo lamentou que, apesar de vir cumprindo as suas funções com responsabilidade e dedicação, o Congresso Nacional não esteja recebendo da mídia e de outros formadores de opinião o devido reconhecimento. "Evidentemente, devemos reconhecer que muitas dessas críticas são pertinentes, mas a maioria é muito severa, quando insinua que deputados e senadores são os maiores responsáveis pelos desvios que lamentavelmente estão presentes no cotidiano de nossa sociedade", assinalou.

Para o senador, o Congresso teve atuação exemplar desde 1997, graças ao esforço e ao trabalho dos parlamentares que discutiram, debateram, votaram e aprovaram matérias importantes para facilitar as ações do Estado e a vida dos brasileiros. Ele chamou a atenção para os dados do primeiro semestre de 1999 quando, apesar do funcionamento das CPIs do Judiciário e do Sistema Financeiro, a Câmara dos Deputados apreciou 284 matérias em 124 sessões e realizou 478 reuniões nas 27 comissões, enquanto o Senado aprovou 619 matérias em 182 sessões.

Entre 1997 e 2000, continuou, o Senado apreciou 2.321 matérias em 768 sessões realizadas. No balanço de 2000, além do processo de cassação do ex-senador Luiz Estevão, foi aprovada a emenda constitucional que criou o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. No campo econômico, Mozarildo destacou as propostas que visaram imprimir maior austeridade à administração pública, entre elas, a Lei de Responsabilidade Fiscal e projetos direcionados ao combate à sonegação fiscal. Em 2001, o Senado examinou 996 matérias e aprovou 902 em 193 sessões, informou o senador.



26/04/2002

Agência Senado


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