MOZARILDO PEDE A GOVERNO MAIOR COMBATE À FEBRE AMARELA
Segundo a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), desde 1998 vem ocorrendo um período de epizootia entre os símios de várias regiões da floresta amazônica e, posteriormente, em algumas regiões do cerrado do Centro-Oeste. Mozarildo observou que toda vez que ocorre essa epizootia, isto é, o ataque simultâneo da doença a numerosos macacos de uma mesma área geográfica, registra-se, além da morte de muitos desses animais, a ocorrência de um número maior de casos da doença em seres humanos.
Segundo dados estatísticos do Centro Nacional de Epidemiologia, citados pelo senador, foram confirmados, desde o início do ano, 14 casos de febre amarela silvestre, sendo 12 com transmissão em Goiás, e dois casos no Tocantins e no Mato Grosso. Das 14 pessoas infectadas, cinco morreram.
O senador disse que, embora tenha aumentado o número de casos notificados da doença, constata-se que há uma agilidade maior na investigação de casos e surtos e na adoção de medidas de controle. Conforme ele, a população vacinada no país tem aumentado significativamente: 12 milhões de doses em 1998 e 14 milhões de doses em 1999, enquanto a média anterior era de cerca de 3 milhões de doses por ano.
Mesmo assim, Mozarildo pediu ações mais amplas para combater o problema no país. Segundo ele, é preciso mapear os focos da doença e intensificar o plano de vacinação contra a febre amarela.
13/03/2000
Agência Senado
Artigos Relacionados
Mozarildo cobra do poder público empenho no combate à dengue e à febre amarela
Papaléo acusa governo de alarmar a população no combate à febre amarela
MOZARILDO ALERTA PARA PERIGOS DA FEBRE AMARELA
Mão Santa vincula febre amarela à política do governo Lula para a saúde
LOBÃO COBRA MAIOR COMBATE À FEBRE AFTOSA NO MARANHÃO
FEBRE AMARELA EM DEBATE NA TV SENADO