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Papaléo reclamou que não há um "posicionamento firme de orientação da população" por parte do governo, pois informa que a urgência de vacinação seria apenas para os habitantes das chamadas áreas de risco, que, na verdade, abrangem grande parte do território nacional. O parlamentar acredita que o governo falhou na prevenção à doença, que deveria incluir, além da vacinação, saneamento básico, educação em saúde para a população e prevenção contra os mosquitos transmissores.

Para ilustrar as deficiências na prevenção à febre amarela, Papaléo adiantou não ter conseguido se vacinar em dois centros de saúde de Macapá, capital do Amapá, pela falta de agulhas e seringas. Disse também ter tentado encontrar a vacina no aeroporto de Macapá, mas o posto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não a estava aplicando.

O papel do Senado Federal, opinou, é, principalmente, cobrar ações efetivas de prevenção e combate à doença junto ao Ministério da Saúde. Papaléo colocou em dúvida ainda a real gravidade da situação. Para ele, a maneira como o governo enfrenta a questão está causando pânico na população.

- É necessário causar esse pânico todo? Tenho a sensação de que o governo está sendo um pouco sensacionalista - avaliou.

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