LOBÃO COBRA MAIOR COMBATE À FEBRE AFTOSA NO MARANHÃO



O senador Edison Lobão (PFL-MA) disse nesta segunda-feira (12) que seu estado, segundo produtor de gado de corte do Nordeste, superado apenas pela Bahia, está impedido de comercializar os animais porque recebeu do Ministério da Agricultura a classificação de risco máximo quanto à febre aftosa. Preocupado com a situação, o senador fez um apelo ao ministro da Agricultura, Francisco Turra, e ao ministro dos Transportes, Eliseu Padilha, para que tomem as providências a fim de eliminar os surtos de aftosa.Lobão, citando a Carta dos Criadores do Maranhão, informou que o estado apresenta-se hoje com um efetivo de 4,2 milhões de cabeças de gado, com vendas anuais de 588 mil animais de abate. Segundo o senador, esse desempenho foi conseguido graças ao melhoramento genético dos plantéis, ao confinamento de lotes na fase final, entre outras práticas modernas adotadas. Ele informou que em 1998 ocorreu um mínimo de nove focos da doença em todo o estado, comprometendo todo o rebanho maranhense. O senador ressalta que o quadro atual é fruto de uma soma de omissões e "ameaça de naufrágio o imenso esforço dos criadores de gado". Lobão cita vários estados que desenvolvem programas de erradicação da febre aftosa, entre eles a Bahia, "que está vacinando 100% do seu rebanho.Entre as propostas contidas na Carta dos Criadores do Maranhão para enfrentar os problemas atuais no setor está a criação, pelo governo, do Circuito Pecuário do Meio Norte, envolvendo os estados do Maranhão, Tocantins e Piauí para o controle da febre aftosa; a realização de operação específica, sob o comando da polícia, para evitar o roubo de gado, e a fiscalização do tráfego de animais, tanto no recolhimento dos impostos como na inspeção sanitária.

12/04/1999

Agência Senado


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