Mudanças na forma de atendimento de crianças com deficiência cerebral preocupa
Duas portarias do ministério (185 e 818) alteram a forma de atendimento das crianças com deficiência cerebral através do convênio mantido entre o Cerepal e o SUS. Cerca de 60 crianças são atendidas pelo convênio no Departamento de Atividade Programada do Cerepal em caráter permanente. De acordo com as portarias, esse atendimento passará a ser temporário, pois na medida em que as crianças e adolescentes forem consideradas aptas ao convívio familiar e social receberão alta.
A mudança no prazo de atendimento gerou protestos por parte de pais. A mãe do menino Arcanjo, Maria Aparecida, considera que o Cerepal é um importante espaço para a ressocialização e, no seu caso, uma conquista, pois trabalha fora para sustentar a casa e outros dois filhos. Como as pessoas com deficiência cerebral necessitam de atendimento integral, o Cerepal é essencial para pais que não dispõem de tempo integral.
As Comissões, por sugestão do deputado João Osório (PMDB) deverão mobilizar-se para buscar garantias de que as mudanças não afetarão o atendimento das crianças e adolescentes. Ao todo o Cerepal atende 270 pessoas com deficiência cerebral, conforme informou a médica responsável, Vera Regina.
04/30/2002
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