Mulheres terão preferência nos Coletivos de Trabalho



As mulheres chefes de famílias terão preferência para ingresso no Programa Coletivos de Trabalho, protocolado pelo governo do Estado na Assembléia Legislativa na última quinta-feira, dia 15 de fevereiro. O programa que surgiu a partir do projeto de frentes emergenciais de trabalho apresentado pelo Deputado Padre Roque Grazziotin (PT), e elaborado pelos movimentos sociais durante os trabalhos da Subcomissão Sobre o Desemprego presidida pelo parlamentar. Conforme Grazziotin, a preferência é decorrência do número crescente de mulheres que vem assumindo sozinhas o sustento da família e que encontram dificuldades para conseguir um posto de trabalho. O projeto Coletivos de Trabalho prevê a ocupação de trabalhadores desempregados, através de ações nas comunidades em que estão inseridos, em especial na área da habitação popular. Grazziotin frisa que o governo disponibilizará pelo, prazo de seis meses, de bolsa-auxílio mensal de um salário mínimo, auxílio alimentação, apólice de seguro, equipamentos de proteção individual e cursos de qualificação profissional. A participação no programa é limitada a uma pessoa por família, que esteja em situação de desemprego e tenha idade mínima de 16 anos. Além das mulheres chefes de famílias, terão preferência quem estiver mais tempo desempregado, famílias com integrantes portadores de necessidades especiais ou doenças crônicas e com menor renda per capita. Ao todo, serão destinados R$ 3 milhões para os Coletivos de Trabalho em 2001. O petista ressalta ainda o incentivo às iniciativas econômicas autogestionárias e autosustentáveis dos beneficiários, através da potencialização das vocações econômicas das comunidades previstas no programa.

02/19/2001


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