NABOR JÚNIOR REGISTRA DIA INTERNACIONAL DA MULHER



O senador Nabor Júnior (PMDB-AC), ao registrar hoje (dia 9) a comemoração, nesse domingo (dia 8), do Dia Internacional da Mulher, disse que a afirmação da mulher na sociedade, na virada do milênio, além de exigir reflexão e apoio, "trata-se de fenômeno redentor da própria humanidade, que, assim, resgata dívidas acumuladas nos milênios de repressão e de humilhações impostas às suas filhas".

O sentido da comemoração, conforme lembrou, remonta a 8 de março de 1857, quando 159 operárias de Chicago foram reprimidas por exigir condições decentes de trabalho, ao que "os patrões responderam de modo truculento e covarde, trancando-as dentro da fábrica e ateando fogo no prédio. Todas morreram".

Hoje, comparou Nabor Júnior, a data reúne as mulheres em torno de bandeiras democráticas e humanitárias, "como direito ao trabalho, à maternidade e à igualdade de oportunidades, além do respeito à sua integridade física, à liberdade de agir socialmente e decidir seus próprios destinos".

Mesmo considerando que as mulheres, em vários países, ainda recebem tratamento incompatível com os mais elementares princípios da civilização e ainda representam presenças pouco ostensivas à frente dos principais cargos executivos, ele destacou que, de 1857 para cá, as mulheres foram à luta e, hoje, integram o mercado de trabalho e as diferentes esferas da sociedade.

No caso brasileiro, Nabor ressaltou dados divulgados pelo IBGE, segundo o qual o número de mulheres com salários superiores a 20 salários mínimos passa de 450 mil, para menos de 100 mil registrados doze anos atrás.

O aumento vertiginoso da participação feminina na sociedade, fenômeno de várias causas e múltiplas explicações, foi resumido pelo senador numa única palavra: "dedicação".

Entre as várias mulheres citadas por Nabor Júnior, ele destacou em especial as de seu estado, salientando que o Acre teve a primeira governadora da história brasileira, Iolanda Lima Fleming.



09/03/1998

Agência Senado


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