Nova ministra do STF poderá ter indicação aprovada nesta semana



A votação da indicação da procuradora Cármen Lúcia Antunes Rocha para o cargo de ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), poderá acontecer nesta semana, caso o PSDB suspenda a obstrução que impôs aos trabalhos em Plenário na última quarta-feira (17). A decisão de obstruir foi anunciada pelo líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), como reação a uma entrevista do ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, em que responsabilizou o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pela onda de insegurança na capital paulista provocada pelos atentados da organização criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital (PCC).

Arthur Virgílio condicionou o fim da obstrução a um pedido de desculpas do ministro Tarso Genro, pois o atual governador de São Paulo é Cláudio Lembo e não Geraldo Alckmin. O ministro disse que reviu a entrevista que deu e concluiu que não ofendeu ninguém, portanto não teria que pedir desculpas. O impasse continua.

Aprovada por unanimidade na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), a procuradora Cármen Lúcia notabilizou-se pelo amplo conhecimento jurídico que acumulou e pela sensibilidade que demonstrou para as questões sociais. O presidente da CCJ, senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), disse que foi merecida a unanimidade na votação e observou que trata-se de fato raro naquela comissão, quando examina indicações de autoridades.



22/05/2006

Agência Senado


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