O plano "B" da posse de Lula no Congresso Nacional
Em caso de o tempo estar chuvoso, na tarde de 1º de janeiro de 2003, poderá ser acionado um -plano B- para as posses do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente José de Alencar. Os horários, nesse caso, são mantidos praticamente os mesmos, admitindo-se apenas alguns minutos, para mais, nas previsões dos trajetos a serem cumpridos de automóvel fechado.
No interior do Congresso, o esquema praticamente não se altera. Mas toda a parte do lado de fora seria extremamente simplificada, sendo vários dos eventos simplesmente eliminados, incluindo-se aí o desfile do futuro presidente e do vice em carro aberto. Em vez de ser feito em carro aberto, esse desfile seria realizado em carro adaptável, a exemplo do que foi feito na visita de João Paulo II ao Brasil, quando foi utilizado um -Papa-móvel-, apenas com um pequeno prejuízo da visibilidade e com proteção contra a chuva.
No caso de chuva forte, não haveria troca de guarda nas proximidades da Catedral e o presidente eleito e o vice entrariam no Congresso pela Chapelaria, uma área coberta que não oferece visibilidade a um eventual público que esteja, mesmo com chuva, do lado de fora. Não haveria, assim, a pompa de uma entrada pela rampa principal do prédio do Congresso.
Ao final da solenidade de posse, saída também seria feita pela Chapelaria, não se prevendo os eventos simbólicos, de forma completa, entre o novo presidente e as tropas das três Armas, precedido com a execução externa do Hino Nacional junto com a salva de 21 tiros.
As despedidas dos presidentes do Congresso e da Câmara, do presidente recém-empossado e do vice-presidente seriam feitas, nesse caso, na saída da Chapelaria, de onde Lula e Alencar seguiriam, em carro fechado, com escolta, até o Palácio do Planalto.
30/12/2002
Agência Senado
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