O sonho de entrar na universidade pública



A taxa de inscrição de R$ 20 vai para uma espécie de fundo de caixa, que a equipe utiliza para quitar despesas com material de apoio, divulgação e trabalho de alguns funcionários. A cada simulado, os dez primeiros colocados recebem grátis a inscrição para o vestibular da Fuvest. Para isso, recorrem aos recursos do fundo. Pedro lembra que, na turma de 2005, um aluno conseguiu entrar na USP e voltou lá, no ano seguinte, querendo retribuir. Pagou a inscrição para outro aluno. “Naquele ano, 11 alunos foram premiados”, acrescentou satisfeito.

Não é raro, ex-alunos do cursinho entrarem na USP. De acordo com Pedro, a taxa de aprovação em universidades públicas está em torno de 12%. Thaelman Carlos Machado de Almeida, por exemplo, é um dos felizes novos uspianos. Aos 50 anos, sempre alimentou o sonho de cursar Letras naquela universidade. Depois de estudar no MedEnsina em 2005, conquistou bolsa integral do ProUni para fazer Direito no Mackenzie. Freqüentou as aulas por um ano, mas não desistiu do seu sonho. Em 2006, prestou o vestibular da Fuvest e foi aprovado. Hoje, prestes a concluir o primeiro ano de Letras, diz que deve à dedicação da equipe do MedEnsina a concretização de seu sonho. 

Roseane Barreiros

Da Agência Imprensa Oficial 



11/29/2007


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