ONG pede que comunidade internacional combata violência e repressão no mundo muçulmano



Em seu aniversário de 50 anos, a organização não governamental (ONG) Anistia Internacional alertou nesta sexta-feira (27) para que a comunidade internacional intensifique as ações contra a repressão e a injustiça. O recado é uma referência à violência atribuída a forças governamentais em países como a Líbia, no Norte da África, e a Síria, no Oriente Médio.  A entidade defendeu a garantia das liberdades e dos direitos individuais nos países que vivem momentos de tensão.

Para a ONG, é fundamental que os líderes mundiais assegurem a defesa pela liberdade de expressão, o fim da pena de morte, a garantia da preservação dos direitos reprodutivos das mulheres e meninas na Nicarágua, a instituição de mecanismos de justiça no Congo e na Nigéria, e o combate à injustiça e repressão no Oriente Médio e Norte da África.

A mensagem foi enviada a líderes de 60 países nos quais a organização mantém escritórios. Durante as comemorações foi lançada a Campanha Global de Ação.

A advertência ocorre no momento que há crise em vários países do Oriente Médio e do Norte da África, onde os manifestantes protestam contra os governos que reagem com violência e repressão. De acordo com os integrantes da Anistia Internacional, o momento indica a necessidade de estimular ações de solidariedade sobre os direitos humanos.

“Desde que a Anistia Internacional acendeu a primeira vela, tem havido uma revolução dos direitos humanos. O convite à liberdade, justiça e dignidade mudou e agora é uma exigência verdadeiramente global”, disse o secretário-geral da organização, Salil Shetty.

Ele lembrou que o ativismo “é uma força poderosa” para promover mudanças e citou como exemplo as manifestações nos países muçulmanos. “Nós podemos fazer algo que as forças da repressão nunca poderão conter ou silenciar. O povo unido em uma ação comum e a poderosa opinião pública pressionam para a mudança”, disse.

Em 1977, a Anistia Internacional recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Por meio século, a organização atua na defesa das liberdades individuais e coletivas, além dos vários aspectos que cercam a qualidade de vida.

 

Fonte:
Agência Brasil



27/05/2011 17:07


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