Sem lutar, Taleban deixa seu reduto e vai para montanhas
O movimento taleban pode ter sofrido ontem sua derrota mais significativa, ao se retirar sem lutar de Kandahar, seu reduto político e espiritual, para as montanhas do sul do Afeganistão.
A ordem de abandono foi dada pelo líder supremo do grupo, mulá Mohammed Omar, conforme informação divulgada pela agência paquistanesa AIP, vinculada à milícia.
Washington anunciou ontem que soldados americanos estão travando combates contra os taleban, especialmente na área de Bagram, perto de Cabul.
Um contingente multinacional de soldados da Grã-Bretanha, França e Turquia começou a desembarcar em vários pontos do país com a missão de garantir a distribuição de ajuda humanitária para os afegãos.
Soldados alemães podem se juntar a eles em breve, pois o Parlamento alemão finalmente aprovou o envio de tropas. (pág. 1 e A16)
De acordo com o serviço secreto americano, Atef era o responsável pelo planejamento militar das ações da Al-Qaeda, entre elas os atentados contra as embaixadas dos EUA na Tanzânia e no Quênia, em 1998, e os de 11 de setembro. (pág. 1 e A17)
Embora os temas oficiais sejam a reativação do crescimento mundial e a luta econômica contra o terrorismo, o esforço da Argentina para evitar o maior calote da história e a sua dolarização foram o centro das discussões ontem entre o ministro da Economia, Domingo Cavallo, e o secretário e subsecretário do Tesouro dos EUA, Paul O´Neill e John Taylor. (pág. 1 e B1)
As exigências serão apresentadas, na segunda-feira, aos funcionários em greve: mudança na tabela salarial, avaliação contínua de desempenho e redução de um dia de trabalho na semana, nas épocas de crise. (pág. 1 e B3)
O primeiro edital, que será publicado a partir de terça-feira, prevê a abertura de 500 vagas. Outros 17 mil servidores administrativos, que não aderiram à paralisação, serão transferidos para o atendimento ao público nas 1.135 agências espalhadas pelo País. (pág. 1 e A7)
EDITORIAL
"Indícios de tempos melhores" - O presidente Fernando Henrique Cardoso arriscou-se a lançar a previsão de que a economia brasileira poderá fechar este ano com um crescimento de 3%. Seria um ótimo desempenho, mas prognósticos são voláteis. (pág. 1 e A3)
11/17/2001
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