Orçamento 2001: Bohn Gass classifica projetos da oposição de aberração jurídica



O líder da bancada do PT, Elvino Bohn Gass, classificou de aberração jurídica os projetos encaminhados pela oposição sob pretexto de viabilizar a administração do Estado no caso do Orçamento 2001 não ser votado pela Assembléia Legislativa. O petista considera que a oposição buscou uma saída irresponsável para reduzir os prejuízos que ela própria está gerando ao manter a suspensão da tramitação da peça orçamentária. Para Bohn Gass, as alterações propostas pelos partidos oposicionistas na Lei Vilella e na Lei de Diretrizes Orçamentária representam uma tentativa de alterar as regras do jogo com a partida em andamento. “Trata-se de um casuísmo, de um recurso inspirado pela ditadura militar”, protesta. Segundo Bohn Gass, as modificações na Lei Vilella , que normatiza a apliacação do orçamento, não fazem qualquer sentido. “Se a intenção da oposição é não votar o orçamento, por que está alterando uma lei que normatiza a aplicação deste orçamento? Isto não é racional e tem como único objetivo esconder o propósito de inviabilizar a administração do Estado”, argumenta. O parlamentar afirma ainda que a manobra jurídica é uma tentativa da oposição de se resguardar das consequências da suspensão da tramitação do orçamento. “A proposta de alteração da lei mostra que a oposição reconhece a necessidade de votar o orçamento e busca um álibi para a sua intransigência política. A mesma oposição que inviabiliza o Estado, busca, através de ações espetaculares, passar por magnânime”, conclui.

11/07/2000


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