Orçamento pela Internet trará benefícios para grande público, diz diretor do Prodasen
Para facilitar a utilização do sistema que permitirá ao cidadão o acesso on line às informações dos orçamentos públicos federais, a Secretaria Especial de Informática do Senado (Prodasen) está finalizando um manual do usuário, que será impresso na Gráfica da Casa, segundo o diretor da área de desenvolvimento do Prodasen, Constantin Metaxa Kladis. O Sistema de Informações Gerenciais Avançadas (Siga), desenvolvido em conjunto com a Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado (Conorf), que deverá ser lançado depois das eleições, só será aberto ao grande público no início de 2005.
Nesse ano, conforme Kladis, o Siga será testado pelos usuários do Congresso, do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPO), que também contarão com o auxílio de um manual. "Depois ele será revisto para atender os usuários externos", afirmou Kladis.
O servidor do Prodasen para o Siga tem atualmente capacidade para 10 mil usuários e entre 400 e 500 acessos simultâneos. E um aumento dessa capacidade, continuou o diretor do Prodasen, já está previsto para o próximo ano.
O Prodasen também está mantendo entendimentos com o Interlegis para divulgar, no primeiro semestre de 2005, o sistema que assegura transparência às informações orçamentárias nas assembléias legislativas e nas câmaras municipais. Apesar do desafio que envolve o lançamento do Siga para o grande público, o Prodasen, segundo o seu diretor, está preparado para garantir o bom funcionamento do sistema e a sua segurança contra a invasão por hackers.
Ele explicou que o Siga é um sistema de fácil acesso e versátil, que permite ser consultado tanto pelos especialistas em orçamento quanto por outros usuários. O sistema cruza os principais bancos de dados oficiais, incluindo os do governo federal e o do Congresso. E, de acordo com o diretor do Prodasen, será sempre um sistema em processo de atualização e aperfeiçoamento.
Para mostrar a versatilidade do Siga, Kladis disse que é possível selecionar a informação desejada de uma das bases do sistema e cruzá-la com qualquer outra base de dado. Por exemplo, cruzar os dados sobre mortalidade infantil com as verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) liberadas para um determinado município, para avaliar se os recursos estão sendo aplicados com eficiência.
Ele informou, ainda, que o sistema foi construído, a partir de agosto de 2000, com a participação ativa do usuário, que era a Conorf. "A integração foi tanta que viramos uma só equipe", avaliou, acrescentando que houve um apoio decisivo da Mesa Diretora para o desenvolvimento do projeto.
30/09/2004
Agência Senado
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