Ornelas alegou que sua proposta fortaleceria o papel do Senado
Ele lembrou que a iniciativa transferia do Confaz para o Senado, que é formado por representantes dos estados eleitos para fazerem as leis, o poder de decidir sobre as concessões de isenção, benefícios ou quaisquer subsídios de natureza fiscal.
Hoje esse poder é do Confaz, que reúne os secretários de Fazenda de todos os estados para disciplinar, entre outras matérias, a concessão de benefícios fiscais e, na avaliação de alguns parlamentares, nem sempre é obedecido.
Ornelas explicou que, se aprovada a PEC, o Confaz continuaria existindo, mas atuando apenas no âmbito administrativo e não mais como um órgão legislador. Ele também argumentou que, com essa emenda constitucional em vigor, as decisões concernentes a benefícios fiscais passariam a ser obedecidas.
- Os secretários de Fazenda que hoje não obedecem às determinações do Confaz com certeza passariam a obedecer as decisões do Senado nesse assunto - afirmou o parlamentar.
Ainda em defesa da PEC, Ornelas disse que secretários de Fazenda não têm melhor competência para legislar que os senadores. Pouco depois de apresentados esses argumentos, a proposta foi rejeitada.
16/05/2001
Agência Senado
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