Os que não se elegeram para outros cargos



Amir Lando (PMDB-RO) - Concorreu ao governo de Rondônia e perdeu a eleição para o candidato do PPS, Ivo Cassol. Foi vice-líder do PMDB e agora é vice-líder do Bloco da Maioria. É membro titular da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e suplente nas Comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), Educação (CE) e Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Foi ministro da Previdência entre 2004 e 2005.

Presidiu a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Compra de Votos (2005), que terminou sem aprovação de relatório final, o que foi considerado pelo senador um "sepultamento forçado". Participou da CPI Mista do Banestado (2003) e foi relator da CPI Mista das Ambulâncias (2006). Em seu primeiro mandato como senador, Lando foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que resultou no impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. Foi um dos defensores da criação de uma Comissão Permanente para a Agricultura na Casa, tendo até apresentado projeto nesse sentido (tal comissão foi criada em 2005).

Antero Paes de Barros (PSDB-MT) - Concorreu ao governo de Mato Grosso contra Blairo Maggi (PPS), não chegando ao segundo turno. Foi presidente da CPI Mista do Banestado (2003) e entrou em conflito com o relator, deputado José Mentor (PT-SP), para a elaboração do relatório final - que acabou não sendo votado. Participou ainda da CPI Mista do Roubo de Cargas (2000), das CPIs do Futebol (2000) e das ONGs (2001) e da Comissão Mista Especial que discutiu a Crise Energética. Foi vice-líder do PSDB.

Entre as propostas apresentadas por ele, estão a que prevê a reserva de 50% das vagas das universidades públicas para estudantes das escolas públicas - idéia defendida também pelo governo federal - e a que determina a concessão de incentivos fiscais a empresas que oferecerem empregos a jovens aprendizes (primeiro emprego) e a trabalhadores com mais de 40 anos de idade. Também apresentou propostas para buscar o aperfeiçoamento da legislação a fim de coibir crimes como improbidade administrativa, lavagem de dinheiro, remessas ilegais de divisas e permitir maior controle sobre as atividades dos bancos e de empresas de factoring. 

Heloísa Helena (PSOL-AL) - Concorreu à Presidência da República. Dissidente do PT, foi expulsa do partido ao lado de outros parlamentares por discordar da orientação do Diretório Nacional na votação da reforma da Previdência. Criou o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que preside e do qual é líder. Antes disso, foi líder do PT e líder do Bloco de Oposição ao governo Fernando Henrique Cardoso, entre 2000 e 2001.

Foi membro titular das CPIs Mistas dos Correios (2005) e das Ambulâncias (2006) e das comissões mistas que debateram a Crise Energética (2002) e a Transposição do Rio São Francisco (2001) e da que comemorou o Ano Internacional da Mulher Latino-Americana (2005). Defendeu a redução da taxa de juros básica da economia, a reforma tributária e a repactuação das dívidas dos agricultores. Sempre se colocou contra o pagamento de convocação extraordinária aos parlamentares, abolido em 2006. Propôs também a realização de plebiscitos sobre o pagamento da dívida externa e a transposição do Rio São Francisco e uma proposta de emenda à Constituição para vedar a nomeação de parentes de autoridades para cargos em comissão e funções de confiança. 

 João Alberto Souza (PMDB-MA) - Concorreu como vice na chapa da senadora Roseana Sarney ao governo do Maranhão. A disputa foi vencida por Jackson Lago. O senador foi membro suplente na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Banestado (2003) e relator da Comissão Parlamentar de Inquérito que apurou irregularidades no Sistema Financeiro (1996). Fez parte da Mesa Diretora como suplente de secretário para o biênio 2003-2004 e é o 2º secretário da Mesa Diretora do Senado para o biênio 2005-2006.

Foi relator da medida provisória que propunha novas regras para a abertura de portos secos no país, rejeitada no último mês no Senado. Apresentou proposta de emenda à Constituição para prever auditoria trimestral, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), nos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que deveriam ser utilizados para a recuperação de estradas. 

 José Jorge (PFL-PE) - Concorreu como vice na chapa de Geraldo Alckmin à Presidência da República, que foi derrotada no segundo turno por Luiz Inácio Lula da Silva e José Alencar. Foi vice-líder do PFL na Casa (2003-2005) e líder do Bloco da Minoria (2004-2005). Foi membro das CPIs Mistas da Compra de Votos (2005) e do Banestado (2003) e da comissão especial da Reforma do Judiciário. Foi suplente na CPI Mista dos Correios (2005) e na CPI dos Bingos (2006). É integrante das Comissões de Serviços de Infra-Estrutura (CI), de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), de Educação (CE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

É ligado ao setor de energia e infra-estrutura, e em seus discursos sempre cita a necessidade de investimentos no setor, para evitar um "colapso". Apresentou uma proposta de emenda à Constituição para limitar a dez o número anual de medidas provisórias que o presidente da República poderá editar. Foi convidado a participar do governo de José Roberto Arruda, no Distrito Federal.

 Maguito Vilela (PMDB-GO) - Concorreu ao governo de Goiás e perdeu no segundo turno para Alcides Rodrigues. Foi vice-líder do PMDB e vice-líder do governo na Casa. Também foi vice-presidente da CPI Mista dos Correios e é titular nas Comissões de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), além de suplente nas Comissões de Serviços de Infra-Estrutura (CI) e de Assuntos Econômicos (CAE).

Suas prioridades no Senado referem-se à sua região, como a defesa da criação de outra universidade federal em Goiás, a ser construída na cidade de Jataí (GO), e a luta por mais recursos e investimentos para o Centro-Oeste, com o aumento de linhas de crédito em bancos como o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Também defendeu a redução do período de recesso do Congresso Nacional, a necessidade de melhoria nos investimentos para a agricultura brasileira e a realização da reforma política.

 Juvêncio da Fonseca (PSDB-MS) - Concorreu a deputado estadual, mas não conseguiu se eleger. Foi vice-líder do PMDB, quando filiado a este partido, e agora é vice-líder do Bloco da Minoria. Foi titular da CPI Mista da Terra (2003), da Exploração Sexual (2003), das Ambulâncias (2006) e da CPI dos Transgênicos (2003). Foi suplente das CPIs Mistas da Compra de Votos e dos Correios (ambas em 2005) e da CPI dos Bingos (2006). É titular das Comissões de Serviços de Infra-Estrutura (CI), de Educação (CE), de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O senador posicionou-se contra a proibição da comercialização de armas, em referendo realizado em 2005, por acreditar que a população tem o direito de se defender.Manifestou-se a favor dos idosos, com a defesa da concessão, nos municípios, de passe livre no transporte coletivo para essa parcela da população. Pediu ainda a extinção da Fundação Nacional do Índio (Funai), "por seu sucateamento e ineficiência", após o surto de morte de crianças indígenas em seu estado, em 2005.

 Luiz Pontes (PSDB-CE) - Concorreu a deputado estadual, mas não conseguiu se eleger. Passou período afastado do Senado, entre 2002 e 2005, quando assumiu a Secretaria de Governo do seu estado e deu lugar ao primeiro suplente, Reginaldo Duarte. É titular das Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e de Assuntos Sociais (CAS).



08/01/2007

Agência Senado


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