Osvaldo Sobrinho quer educação como principal investimento do país



O senador Osvaldo Sobrinho (PTB-MT) fez, na manhã desta sexta-feira (11), uma profissão de fé na educação como principal instrumento para tirar um país do atraso. Ele se congratulou com os senadores que, com freqüência, assumem a tribuna para reivindicar mais investimentos para a educação, sob o argumento de que este é o principal alicerce da construção de uma nação.

- A educação não é monopólio de partidos. Portanto, aqui nesta Casa, nós temos que lutar, reunir todos aqueles que acreditam nessa missão, a fim de que possamos, verdadeiramente, tentar fazer um bloco da educação, um bloco suprapartidário, e com ele fazer valer as idéias daqueles que querem um Brasil melhor, um Brasil mais forte, um Brasil que esteja à altura dos novos tempos, das novas realidades - disse o parlamentar.

De acordo com Osvaldo Sobrinho, uma revolução só pode ser feita mediante o processo educacional. Ele entende que não há outra saída para o país, que não é possível se pensar na formação de um Brasil socialmente justo sem investimentos maciços na educação.

- Graças ao bom Deus, aqui encontramos vários senadores que pensam da mesma forma, que aqui colocam a sua experiência para dizer ao Brasil que nem tudo está perdido, que querem fazer o melhor de suas idéias, para que se possa verdadeiramente fazer uma educação de qualidade para o Brasil.

Numa análise histórica, o senador constatou que, a partir do fim do Império e mais especificamente após a década de 1930, o país "engatinhou por muitos anos, fazendo tudo que poderia fazer, menos aquilo que deveria fazer".

- O Brasil era um Estado capitalista e também um dos Estados mais socialistas do mundo, porque abarcava tudo. Construiu hidrelétricas, siderúrgicas, grandes estradas, mas esqueceu a finalidade básica do estado, criado para fazer pequenas coisas como educação, saúde, segurança e estabilidade para que o cidadão possa trabalhar.

Na análise de Osvaldo Sobrinho, o Brasil falha na consecução desses objetivos por ter-se estruturado como um Estado "perdulário, gastador, pesado, paquidérmico, um estado que lamentavelmente não atende aqueles que na verdade acreditam que ele existe".



11/09/2009

Agência Senado


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