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Pesquisadores da Universidade de Oxford apresentam, neste momento, suas pesquisas sobre o chamado "presidencialismo de coalizão" em países da América Latina, África e Leste Europeu. Também apresentam seus estudos pesquisadores do Senado e da Universidade de Brasília (UnB).

O evento acontece no auditório do Interlegis do Senado e se estende pela tarde desta quinta-feira (19).

De acordo com o site oficial do projeto da Universidade Oxford, essas pesquisas visam identificar as ferramentas que os presidentes utilizam para obter o apoio do parlamento em seus países, em contextos de fragmentação partidária, como é o caso do Brasil, e como isso interfere na transparência e na prestação de contas à população.

Os senadores Cyro Miranda (PSDB-GO) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA) abriram o evento. Cyro Miranda observou que um dos problemas do chamado presidencialismo de coalizão é a falta de uma base de governo com coesão ideológica. Ele questionou se é possível vislumbrar, no Brasil, um presidencialismo de coalizão desejável "antes de uma ampla reforma política, que envolva, entre outros, o Legislativo".

Já Flexa Ribeiro disse que o evento representa uma oportunidade para debater o que funciona e o que não funciona no sistema político do país, e como aperfeiçoá-lo. Ele também ressaltou a importância dos estudos comparativos entre o presidencialismo que há no Brasil e nos países que possuem sistemas políticos semelhantes.

As apresentações e as discussões podem se acompanhados ao vivo pela internet.

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