Paim esclarece "mudança" no imposto sindical e reclama do fator previdenciário



O senador Paulo Paim (PT-RS) fez nesta terça-feira (13) um esclarecimento acerca da regulamentação do artigo 8º da Constituição, que trata da liberdade de organização sindical, afirmando que a contribuição sindical anual compulsória não foi extinta pela emenda apresentada ao projeto de regulamentação pelo deputado Augusto Carvalho (PPS-DF).

- O que a emenda fez foi estabelecer três alternativas para o pagamento da contribuição: a folha de pagamento, mecanismo atualmente utilizado, o pagamento em agências bancárias ou nos sindicatos - disse Paim.

Como relator da matéria no Senado, Paim vai levar em consideração o posicionamento das organizações sindicais, que prometeram chegar um entendimento sobre o assunto em 90 dias. Ele disse ser simpático à contribuição negociada, deliberada nas assembléias dos trabalhadores.

Na segunda parte de seu discurso, o parlamentar gaúcho voltou a tocar no tema do fator previdenciário, lamentando que o mecanismo reduza os benefícios dos aposentados e pensionistas num momento da vida em que elevam seus gastos com remédios e tratamentos médicos. Paim também defendeu mudanças que retirem da Previdência Social as diferenças de tratamento entre trabalhadores do setor privado e os servidores públicos.

- Não é admissível que um trabalhador do setor privado se aposente com no máximo quatro salários mínimos e um ministro do Supremo Tribunal Federal, com R$ 25 mil - disse.



13/11/2007

Agência Senado


Artigos Relacionados


Paim diz que projeto não extingue imposto sindical e reclama do fator previdenciário

Paim lê carta de central sindical pelo fim do fator previdenciário

Força Sindical propõe alternativa ao fator previdenciário

Representante do Fórum Sindical pede extinção do fator previdenciário

Fator previdenciário tem que ser liquidado, diz Paim

Paim pede campanha por fim do fator previdenciário