Paim reafirma compromisso do governo com votação de PEC paralela



O senador Paulo Paim (PT-RS) saiu em defesa do ministro chefe da Casa Civil da Presidência da República, José Dirceu, e reafirmou o compromisso firmado pelo governo com as lideranças partidárias no Senado de apoiar a votação da PEC paralela da reforma da Previdência. Segundo Paim, "não procede" a notícia de que o governo teria retirado o apoio à aprovação dessa proposição. O que José Dirceu teria dito em encontro com líderes no Congresso, esclareceu, é que o governo não aceitaria alteração, pela Câmara, na versão da PEC paralela aprovada pelo Senado.

- O acordo entre a cúpula do governo e o Senado será cumprido na íntegra - garantiu Paim, afirmando que, se a Câmara quiser oferecer mudanças na proposição, deve elaborar outra PEC paralela e enviar ao Senado. O 1º vice-presidente da Casa chegou a lembrar que a própria convocação extraordinária do Congresso pelo Poder Executivo foi motivada pelo acordo em torno da urgência no exame da matéria.

Embora sem apostar nessa possibilidade, Paim advertiu que se a Câmara não cumprir com a sua parte e adiar a votação da PEC paralela, essa convocação será um "escândalo".

- Estou confiante que essa PEC será aprovada até fevereiro - concluiu.



21/01/2004

Agência Senado


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