Paim ressalta importância da Carta da Terra nas discussões da Rio+20
A Carta da Terra deveria ser uma referência para as discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada no Rio de Janeiro a partir do próximo dia 13. A afirmação é do senador Paulo Paim, que diz considerar o documento fundamental para a elaboração de políticas públicas.
Lançado em 2000, o documento, que começou a ser elaborado por iniciativa das Nações Unidas, é considerado uma iniciativa global da sociedade, com princípios para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica.
- A Carta da Terra é um documento da mais profunda importância para a Rio+20, para a realização dos nossos anseios em relação ao nosso planeta - afirmou o senador.
Paim citou entrevista sobre o tema exibida pela TV Senado no dia 14 de maio e elogiou a postura dos entrevistados o teólogo Leonardo Boff, o Ministro do STJ Hernan Benjamin e o senador Rodrigo Rollemberg, presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado. Para ele, os três demonstraram postura consciente e engajada sobre o desenvolvimento sustentável.
Amadurecimento
Para Paulo Paim, apesar de ocupar posição privilegiada com relação à natureza, com a maior biodiversidade do mundo, grande quantidade de cobertura vegetal e da água doce do planeta, o Brasil precisa amadurecer sua consciência ambiental.
- Ao fazermos isso, vamos lidar melhor com os entraves a vencer - disse.
Entre os problemas que precisam ser enfrentados no país, o senador citou abaixa destinação das áreas desmatadas para a produção de alimentos que serão consumidos aqui, o uso excessivo de agrotóxicos e agressões ao meio ambiente como o massacre de tubarões, que leva espécies ao risco de extinção.
11/06/2012
Agência Senado
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