País vai dobrar número de vagas em universidades e institutos federais até 2014
O plano de expansão da Rede Federal de Educação Superior e Profissional e Tecnológica foi lançado nesta terça-feira (16), no Palácio do Planalto, em cerimônia que contou com a presença, além da presidenta Dilma Rousseff, de ministros, governadores, prefeitos e educadores. O objetivo do plano é ampliar ainda mais a oferta de vagas em universidades e institutos federais até 2014.
“Hoje nós demos início a uma nova etapa de expansão. É grande a minha satisfação, pois torno realidade um compromisso assumido na minha campanha à Presidência da República”, disse a presidenta Dilma.
Segundo Dilma Rousseff, o País chegará ao fim de 2014 com duas vezes e meia o número de universidades. Serão criadas quatro novas universidades federais, abertos 47 novos campi universitários e 208 novos Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Ifets), disse a presidenta.
A presidenta destacou também que um dos objetivos do plano é levar o ensino técnico e universitário para o interior do País, como meio de promover o desenvolvimento de cada região.
Universidades
As novas universidades federais serão instaladas no Pará, na Bahia e no Ceará. A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) terá sede na cidade de Marabá, onde hoje funciona o câmpus Marabá da Universidade Federal do Pará (UFPA). A Universidade Federal da Região do Cariri (UFRC), no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte. Ela será instalada na atual estrutura do câmpus Cariri, que pertence à Universidade Federal do Ceará (UFCE).
A Bahia ganha duas instituições: a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba) com sede em Barreiras, onde atualmente funciona o câmpus Barreiras da Universidade Federal da Bahia (UFBA); e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), que terá sede em Itabuna.
A Universidade Federal do Ceará transfere três de seus câmpus para a Universidade Federal da Região do Cariri – câmpus Cariri (na cidade de Juazeiro do Norte), Barbalha e Crato; a Universidade Federal do Pará passa à Unifesspa o câmpus Marabá; e a Universidade Federal da Bahia transfere o câmpus Barreiras à Ufoba. No conjunto, as quatro novas universidades federais terão 17 campi, dos quais 12 serão criados.
Outras 12 universidades federais, de 11 estados, ganharão 15 campi. No Pará, a UFPA ganha um câmpus; na Bahia, a UFBA e a UFRB, um câmpus cada uma; no Ceará, a UFCE (2); em Pernambuco, a UFRPE (1); em Goiás, a UFG (2); no Maranhão, a UFMA (1); no Mato Grosso, a UFMT (1); em Minas Gerais, a UFVJM (2); em São Paulo, a Unifesp (1); em Santa Catarina, a UFSC (1); no Rio Grande do Sul, a UFSM (1).
2011-2012
Até o fim de 2012, o governo federal deve concluir a implantação de 20 unidades, distribuídas entre 12 universidades federais localizadas nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. Essa ação atenderá 20 municípios de oito estados. Entre as instituições com maior número de unidades, se destacam a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que se expande para sete municípios, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que amplia sua presença nas cidades de Mauá, Osasco, Buri e na Zona Leste da capital.
Institutos federais
Prefeitos de 120 municípios assinaram nesta terça-feira, o compromisso com o governo federal de oferecer terrenos para a instalação de unidades de educação profissional em suas cidades. A concretização das novas escolas deve acontecer em 2013-2014. As 27 unidades da Federação estão contempladas: Acre (um município), Alagoas (4), Amapá (2), Amazonas (4), Bahia (9), Ceará (6), Distrito Federal (uma cidade), Espírito Santo (2), Goiás (5), Maranhão (8), Mato Grosso (3), Mato Grosso do Sul (3), Minas Gerais (6), Pará (5), Paraíba (6), Paraná (6), Pernambuco (9), Piauí (4), Rio de Janeiro (7), Rio Grande do Norte (3), Rio Grande do Sul (7), Rondônia (1), Roraima (1), Santa Catarina (3), São Paulo (8), Sergipe (4) e Tocantins (2).
A essas 120 unidades de educação profissional se somam 88 que estão em construção, com término previsto para o fim de 2012. Ao final de 2014, portanto, o País terá 208 unidades de educação profissional.
ProUni
Dilma comentou também sobre o esforço do governo federal em combinar a oferta e vagas públicas em universidades privadas por meio do Programa Universidade Para Todos (ProUni). Deste modo, alunos de famílias carentes podem cursar a rede privada de ensino superior.
Pronatec
Durante o lançamento, a presidenta pediu apoio dos parlamentares para aprovação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), proposta já enviada ao Congresso Nacional. “Peço aos parlamentares que nos ajudem na aprovação do Pronatec. É aquele programa de ensino médio que introduz na educação brasileira um momento decisivo que é a formação técnica e profissional. Vai significar para o Brasil aumento de melhora da qualidade do emprego”, destacou.
Ciência Sem Fronteiras
A presidenta comentou também sobre o programa Ciência Sem Fronteiras, que colocará à disposição 75 mil bolsas de estudo, com recursos federais, em universidades no exterior. Ela previu também outras 25 mil bolsas custeadas pela iniciativa privada.
Fonte:
Blog do Planalto
Ministério da Educação
16/08/2011 17:43
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