Papaléo dá exemplos de como atender a população sem muito custo
O senador Papaléo Paes (PMDB-AP) elogiou duas iniciativas de oferta de saúde e justiça à população do Amapá como valiosos serviços oferecidos pelo poder público sem muito custo para o erário. Ele se referiu ao Programa de Interiorização do Trabalho em Saúde (Pits) e à parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde de Macapá e o Programa da Justiça Itinerante Fluvial, iniciativas que têm permitido o atendimento de localidades distantes.
Sobre o Pits, informou que é um programa conduzido pelo Ministério da Saúde desde fevereiro de 2001 e de cuja importância a sociedade e a mídia das regiões que dele não participam parecem não ter ainda pleno conhecimento. Papaléo disse que o Pits foi criado para oferecer serviços de saúde em áreas de carência socioeconômica e sanitária, especialmente naquelas em que, por meio do Programa Saúde da Família, não se conseguiu atrair os profissionais necessários.
Ele disse que os médicos recebem do CNPq uma bolsa mensal de até R$ 4,5 mil, enquanto os enfermeiros recebem uma bolsa mensal de até R$ 2,8 mil. De acordo com o senador, o programa é simples e barato, porque seu orçamento é pouco superior a R$ 30 milhões, o que, em sua opinião, representa um valor quase irrisório, -principalmente nestes dias em que se fala de escândalos financeiros na faixa de R$ 30 bilhões-.
A segunda iniciativa mencionada por Papaléo Paes foi a parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde de Macapá e o Juizado Especial Cível da Justiça do Estado do Amapá, por meio da qual profissionais da saúde são agregados às equipes do Programa de Justiça Itinerante Fluvial.
O senador explicou que, em virtude das peculiaridades geográficas da região amazônica, muitas vezes as populações ribeirinhas somente podem ser alcançadas pela via fluvial, o que levou a Justiça do Amapá a criar o Programa de Justiça Itinerante Fluvial, que busca propiciar o acesso daqueles cidadãos à Justiça.
- Essa parceria tem permitido que, ao pessoal da Justiça, se agregue uma equipe de profissionais da saúde, formada por um médico, um odontólogo, um enfermeiro, dois técnicos e um auxiliar de dentista. Uma equipe que, além de prestar os serviços necessários, leva medicamentos para os pacientes das comunidades visitadas.
10/10/2003
Agência Senado
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