Papaléo Paes critica destinação de recursos da saúde para o superávit fiscal



O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) criticou nesta terça-feira (12) a política para a saúde do governo Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que parte significativa dos recursos arrecadados para aplicação no setor é desviada para a formação do superávit fiscal, ao passo que verbas públicas sãs gastas de forma irregular por meio dos Cartões Corporativos.

De acordo com o senador, que é médico, o resultado é a piora do quadro da saúde. Como exemplo ele citou a ocorrência de 438 mil casos de dengue clássica e 9.926 de dengue hemorrágica entre janeiro e julho de 2007, com 98 mortes. O ano de 2008, lembrou o senador, começou "sob o signo da febre amarela".

- Não há como não mencionar também o estado lamentável dos hospitais públicos - disse o parlamentar.

Na opinião de Papaléo, a atuação dos ministros da Saúde não tem estado altura das exigências do cargo. Para ele, o primeiro ministro do atual governo, Humberto Costa, teve atuação "pífia", embora repleta de ações "espetaculosas". E o atual, José Gomes Temporão, seria bem intencionado, mas pouco operante.

Incapaz de realizar gastos de maneira racional e adequada, o governo colocaria a responsabilidade de sua má administração sobre os ombros da sociedade. Uma prova disso seria o pacote com aumento de impostos baixado no início de janeiro para compensar o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras ( CPMF ).



12/02/2008

Agência Senado


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