Papaléo pede estrada e posto bancário para Vitória do Jari



Para receber seu benefício mensal, um aposentado que mora em Vitória do Jarí, no Amapá, tem que se deslocar até Laranjal do Jarí (AP) ou Almeri, no Pará. É que no seu município não há agência bancária. Pior: para chegar a uma dessas duas cidades, é necessário percorrer um trecho de barco. O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) explicou o problema e pediu a construção de uma estrada ligando Vitória a Laranjal e a implantação de pelo menos um posto de atendimento da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.

- Vitória do Jarí não tem ligação terrestre com nenhum outro município. O que se deseja é a construção de uma estrada de 30 km de Vitória para Laranjal do Jarí e de lá para Macapá. Hoje, para ir de Laranjal para Vitória é preciso atravessar o rio duas vezes: primeiro de Laranjal do Jari para Almeri, no Pará. Lá, pega uma estrada de 20 km e atravessa de novo de Almeri para Vitória do Jarí - explicou Papaléo Paes.

O prefeito de Vitória do Jarí, Luiz Beirão, acompanhado dos nove vereadores do município, veio a Brasília tentar viabilizar a construção da estrada e a implantação de um posto de atendimento. A comitiva reuniu-se com Papaléo e também com o senador José Sarney (PMDB-AP).

Papaléo explicou que além do problema da falta de comodidade, os aposentados de Vitória estão sendo vítimas de assalto no deslocamento que são obrigados a fazer para receber seus benefícios. Também correm o risco de acidentes na travessia do rio.

Flávio Arns

Outro assunto abordado por Papaléo é a tentativa do Partido dos Trabalhadores de afastar o senador Flávio Arns (PSDB-PR) da presidência da Comissão de Educação, sob a alegação de que ele deixou o PT. Papaléo opinou que a destituição de Arns sem o consentimento do senador é golpe.

- Flávio Arns foi eleito com o nosso voto secreto e individual. Ele é o presidente da Comissão de Educação de fato e de direito. Tenho certeza que se o PT o procurasse e negociasse, ele de livre e espontânea vontade renunciaria à presidência. Mas da forma que está sendo feita, com truculência, é golpe - comentou Papaléo.



20/10/2009

Agência Senado


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