Papaléo pede modelo de gestão para Centro de Biotecnologia da Amazônia
Ao opinar que o Brasil não pode perder a corrida do desenvolvimento tecnológico, o senador Papaléo Paes (PMDB-AP) pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a definição de um modelo de gestão para o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), o complemento do seu processo de instalação e a dotação de verbas suficientes para fazê-lo funcionar. Inaugurado em dezembro do ano passado, o Centro de Biotecnologia da Amazônia, na avaliação do senador pelo Amapá, é fundamental para a consolidação da biotecnologia brasileira e para a viabilização do desenvolvimento sustentável da Amazônia Localizada no distrito industrial de Manaus (AM), a sede do CBA foi construída com recursos da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), dos ministérios da Ciência e Tecnologia, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e do Meio Ambiente, com participação do governo do estado do Amazonas. Foram investidos R$ 14,4 milhões. O objetivo do CBA, segundo informou Papaléo, é viabilizar o uso econômico sustentável da biodiversidade amazônica, com ênfase na geração e difusão de conhecimento. Para atingir tal proposta, completou o senador, o Centro vai dedicar-se à pesquisa básica e aplicada, ao desenvolvimento de novas tecnologias, à coordenação de uma rede de laboratórios regionais e nacionais, à implementação de parques e pólos de bioindústria e ao apoio na criação ou capacitação de empresas de base tecnológica. Papaléo esclareceu que a ação do CBA não ficará restrita às suas dependências em Manaus. Toda uma rede de instituições de pesquisa está sendo articulada para um permanente intercâmbio de informações e desenvolvimento de atividades conjuntas. Também deverão ser contratados membros de comunidades indígenas e de outras comunidades amazônicas para trabalhar na prospecção e na coleta de frutos, seiva, raízes e cascas de árvores.
- Não podemos perder a corrida do desenvolvimento tecnológico, tão fundamental para a Amazônia e para o Brasil, por entraves burocráticos e falta de decisão política. Espero que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha a sensibilidade de priorizar, em prol do Brasil desenvolvido, a ciência e a tecnologia - afirmou Papaléo Paes.
03/11/2003
Agência Senado
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