Papaléo quer mais atenção do Basa para o Amapá
Dizendo-se esperançoso com as novas diretrizes do Banco da Amazônia (Basa), o senador Papaléo Paes (PMDB-AP) fez nesta segunda-feira em plenário um relato sobre as diretrizes anunciadas pelo novo presidente da instituição, Mâncio Cordeiro, em abril passado, e pediu mais atenção ao seu estado, o Amapá. O senador informou que o Basa tem apenas uma agência no Amapá, o que, segundo ele, é pouco para as necessidades de desenvolvimento do estado. - Desejaria ver estudos da direção do banco para melhorar o acesso dos meus co-estaduanos aos recursos e serviços do Basa - afirmou. Papaléo informou que o Basa não pretende se restringir às fontes tradicionais de recursos, buscando novas alternativas de recursos como os Fundos Éticos, dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) e dos bancos multilaterais. O senador disse que o banco pretende atuar nas áreas de ecoturismo, indústria madeireira sustentável, agropecuária e recuperação das áreas degradadas. O senador recordou que, ao tomar posse, o novo presidente do Basa disse que -o modelo de desenvolvimento mais promissor para a Amazônia deve privilegiar a floresta, o rio, a biodiversidade, a cultura e o conhecimento milenar da população-. Assim, o papel do banco deve ser desenhado sobre essa base, ou seja, viabilizar o desenvolvimento econômico regional, conciliado com a promoção do bem-estar social e a conservação ambiental. O senador Mozarildo Cavalcanti (PPS-RR) disse que o Basa, -infelizmente, ainda deixa a desejar- quando se trata das diferenças inter-regionais. Segundo ele, o banco tem priorizado investimentos nos maiores estados da Amazônia e ignorado os menores.- A atitude do banco tem sido muito burocrática e tecnocrática, com uma posição cômoda de esperar ser procurado - afirmou.
O senador Mão Santa (PMDB-PI) elogiou o trabalho desenvolvido pelos bancos de desenvolvimento, como o Basa, e disse que o Banco do Nordeste é mais importante para o Piauí do que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Mundial.
26/05/2003
Agência Senado
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