Para Jefferson, episódio virou "samba do crioulo doido"



"Um autêntico samba do crioulo doido", foi como o senador Jefferson Péres (PDT-AM) classificou o episódio da violação do painel eletrônico de votação do Senado. Motivo: o grande desencontro de dados e informações fornecidos pelos três principais envolvidos na questão - os senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF) e a ex-diretora do Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal (Prodasen), Regina Célia Peres Borges.

Jefferson Péres acha que as versões apresentadas pelos senadores Antônio Carlos e Arruda estão dando a entender que, no fundo, só existe um vilão nessa história: a funcionária Regina Célia. Por isso, defendeu uma acareação entre os três, a ser feita o mais rápido possível. "Somente dessa forma os trabalhos de apuração poderão caminhar de forma mais clara", avaliou.

O presidente da comissão, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), acredita que a acareação é válida mas alertou, entretanto, que devem ser obedecidas normas contidas no Código Penal Brasileiro, a começar por uma convocação antecipada dos supostos envolvidos. Tebet deu esses esclarecimentos depois que alguns senadores, como o próprio Jefferson Péres, solicitaram a imediata acareação, ainda na tarde desta sexta-feira (dia 27).

27/04/2001

Agência Senado


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