Para petroleiros, recursos do pré-sal devem ir para programas sociais



A posição foi defendida pelo representante da Federação Única dos Petroleiros (FUP) João Antônio de Moraes, que participa de audiência agora na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Ele está apresentando a sugestão dos trabalhadores do petróleo, que querem o monopólio estatal sobre toda a exploração do petróleo e a aplicação integral dos recursos advindos da camada pré-sal em projetos e programas sociais dirigidos aos mais pobres. 

Os petroleiros apresentaram a sugestão formalmente à comissão e, caso os senadores acatem a proposição, ela será transformada em um projeto da CDH.

Moraes apontou avanços na proposta do Executivo para o pré-sal, mas disse que as medidas previstas ainda não atendem aos reclamos da categoria.

Para o sindicalista, a decisão sobre o pré-sal não pode ficar apenas com o Congresso, sujeito às correlações de forças existentes no Legislativo. Deve também ser aberta à população. 

- É a força do povo que vai se mobilizar para que os lucros do petróleo sejam encaminhados para os mais pobres da nação - afirmou Morais. 

Em relação à proposta do governo, Moraes explicou que os petroleiros também defendem a criação de um fundo social soberano, mas observou que, enquanto o Executivo propõe que apenas os rendimentos do fundo sejam aplicados na área social, os trabalhadores do setor desejam a aplicação da totalidade do fundo nessa finalidade.

Todo o excedente da indústria iria então para projetos de saúde, reforma agrária, educação e moradia.

Mais informações a seguir



03/09/2009

Agência Senado


Artigos Relacionados


CAE APROVA RECURSOS PARA PROGRAMAS SOCIAIS NO PARANÁ

Vale do Paraíba recebe recursos para programas sociais

Audiência discute suspensão de recursos para programas sociais

Reunião conjunta pede repasse de recursos para programas sociais

Jucá anuncia medida que facilita a obtenção de recursos para programas sociais

LÚCIO ALCÂNTARA DEFENDE RECURSOS PARA PROGRAMAS SOCIAIS E PAPEL FISCALIZADOR DO SENADO