Partidos de oposição defendem manutenção das regras de remuneração da caderneta de poupança



Os partidos de oposição - PSDB, DEM e PPS - divulgaram nota nesta quinta-feira (7) em que defendem a manutenção da atual estrutura de remuneração da caderneta de poupança, composta hoje pela Taxa Referencial de Juros (TR) mais 6% de juros ao ano, isenta do pagamento de impostos. Na nota, assinada pelos presidentes das três agremiações, os partidos argumentam que "mexer na poupança significa penalizar duplamente o trabalhador: com o desemprego causado pela crise econômica e com o risco de ver suas economias corroídas".

A oposição argumenta que as incertezas sobre a remuneração da poupança tiveram origem em declarações do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A nota lembra que, em dia 16 de março passado, durante viagem a Nova York, Lula disse que o governo iria intervir na poupança. Os partidos de oposição afirmam que, desde então, vários ministros e presidentes de instituições financeiras estatais reiteraram "essa ameaça".

Os partidos sustentam que o governo "tem outros instrumentos fiscais e financeiros para corrigir a política de juros". Pedem que o governo "não traia a confiança de milhões de brasileiros e mantenha uma política responsável que preserve a integridade da caderneta de poupança".



07/05/2009

Agência Senado


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