Patrícia Saboya quer tornar obrigatório índice Apgar na rede pública de saúde



A senadora Patrícia Saboya (PPS-CE) apresentou projeto de lei que obriga as maternidades e serviços hospitalares da rede pública de saúde ou conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS) a utilizarem o registro do índice Apgar no prontuário do recém-nascido e a transcrevê-lo no cartão da criança, em todos os casos de parto.

O índice Apgar foi criado pela anestesista inglesa Virginia Apgar na década de 50 e serve para avaliar as condições de vitalidade do bebê por meio de resposta a cinco itens do exame físico realizado com 1, 5 e 10 minutos de vida, com atribuição de notas que variam de 0 a 2 para cada item avaliado. A nota de 8 a 10 significa que o bebê nasceu em ótimas condições.

A nota 7 significa que o bebê teve uma dificuldade leve. De 4 a 6, uma dificuldade moderada, e de 0 a 3 uma dificuldade de ordem grave. Se as dificuldades não forem resolvidas em poucos minutos, podem levar a alterações metabólicas no organismo do bebê, inclusive a anóxia (falta de oxigenação).

As crianças com diagnóstico de anorexia perinatal ou com média baixa no índice Apgar precisam de acompanhamento posterior do desenvolvimento, principalmente na parte psicomotora.



25/06/2004

Agência Senado


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