PATROCÍNIO DEFENDE INCENTIVOS PARA FRUTICULTURA



Embora o Brasil seja um dos maiores produtores de frutas do mundo, ainda não consegue exportar em quantidade suficiente para aumentar a participação num mercado que movimentou, no ano passado, US$ 30 bilhões. A constatação é do senador Carlos Patrocínio (PFL-TO). "As autoridades econômicas ainda colocam em segundo plano os enormes benefícios que poderíamos tirar desse intercâmbio que não pára de crescer", afirmou.

Para o senador, a fruticultura brasileira precisa definir uma diretriz global para poder ser capaz de planejar melhor o futuro e ser competitiva nos mercados internacionais. Patrocínio defende a incorporação de novas áreas para a produção, o aumento dos níveis de produtividade, a incorporação de novas e modernas tecnologias, o incentivo à pesquisa, a melhoria da qualidade dos frutos para atender aos rígidos padrões internacionais, a conquista de maior rentabilidade, a redução de perdas durante o manuseio, transporte e armazenamento, e a melhora dos corredores de acesso aos mercados.

Como exemplo, o senador citou a região que abrange os municípios de Petrolina e Juazeiro, às margens do rio São Francisco, conhecida como a "Califórnia brasileira", onde a fruticultura é a principal atividade econômica, empregando 400 mil pessoas e movimentando US$ 500 milhões por ano. Segundo Patrocínio, até 2005, a economia regional deverá experimentar um novo surto de desenvolvimento devido aos investimentos que estão sendo realizados por várias empresas brasileiras e multinacionais em fazendas equipadas com alta tecnologia. Patrocínio acredita que o estado de Tocantins e todo o cerrado brasileiro, reúnem as condições necessárias para reproduzir o "milagre econômico" que acontece em Petrolina e Juazeiro.

- Em nossa região, temos clima e temos terra para produzir as melhores frutas do mundo, mas estão faltando os incentivos e uma atenção maior do governo para despertar economicamente as fantásticas possibilidades que essa região é capaz de realizar em pouco tempo - disse o senador.

27/10/2000

Agência Senado


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